Procura-o na estante da tua BE... |
As perguntas da Vida Fernando Savater Uma iniciação naquela disciplina que, há mais de 2000 anos, procura ajudar o Homem a encontrar o seu lugar no mundo. E se é uma tarefa árdua, convém não desesperar e para isso recomendamos este livro do filósofo espanhol Savater. Este livro gostaria de ser uma iniciação elementar à reflexão filosófica, tanto para aqueles que vão aproximar-se pela primeira vez do estudo da filosofia como para aqueles que – em qualquer idade – desejam conhecer os fundamentos desta tradição intelectual. A morte, com a sua urgência, despertou o meu apetite de saber coisas sobre a vida. Quero dar resposta a mil e uma perguntas sobre mim mesmo, sobre os outros, sobre o mundo que nos rodeia, sobre os outros seres vivos ou inanimados, sobre como viver melhor. Pergunto a mim próprio o que significa toda esta confusão em que me vejo metido - uma confusão necessariamente mortal- e como me posso entender nessa confusão. Todas essas perguntas me assaltam de vez em quando. Procuro tirá-las de cima de mim, rir-me delas, atordoar-me para não pensar, mas regressam com insistência depois de um momento de paz. E ainda bem que voltam! |
Na tua Biblioteca Escolar podes encontrar esta coletânea
de registos de viagens, sob a forma de desenho e aguarela. A influência das
viagens no percurso de muitas personagens famosas, é visível nos " rabiscos"
e nas anotações dos autores presentes neste livro.
São impressões perpetuadas nos desenhos como forma de desabafo, de partilha
de sentimentos e perspectivas dos autores durante as suas experiências de viagem.
" São coisas que penso, tanto de escrita como de desenho.(...) Acho muito bonita esta
ideia de ter um caderno onde se fazem desenhos. É um costume muito antigo que
vem do passado, sobretudo do sec xix, usado pelos artistas do " ar livre"( ...)
"Acabam por ser um testemunho de uma vida", diz-nos o pintor Cruzeiro Seixas,
um dos participantes nesta obra.
Eis o livro do mês, que podes encontrar na tua BE.
Gonçalo M. Tavares vence
Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011
Gonçalo M. Tavares é o vencedor, com o romance Uma viagem à Índia, do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011, no valor de 25.000 euros. Uma Viagem à Índia, editado pela Caminho, já tinha recebido, em Junho, o Grande Prémio de Romance e Novela atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), em conjunto com o Ministério da Cultura (MC). O livro foi ainda distinguido com o Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010 da Sociedade Portuguesa de Autores e com o Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors. É a história de Bloom, "herói individualista", contada em prosa sobre uma grelha estrutural adoptada de "Os Lusíadas", de Luís de Camões. Entre os finalistas do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011 encontravam-se Hélia Correia (“Adoecer”), João Tordo (“O Bom Inverno”), Pedro Rosa Mendes (“Peregrinação de Enmanuel Jhesus”) e Valter Hugo Mãe (“A Máquina de Fazer Espanhóis”).
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Este é o percurso de uma judia através do tempo, numa Alemanha onde desfilam os anos marcantes da 1ª Guerra Mundial até ao eclodir da 2ª Guerra, altura em que Katarina, ameaçada na sua segurança, se exila nos EUA.
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"Onde é que iamos, Judia Frankfurter? Ah, sim...os judeus nunca estão no seu juízo
perfeito.
As mãos bricam com a carta de Kurt. Sinto calor. Gostaria de tirar a boina. Tiro-a mesmo.
- Tem piada: uma judia loura. Há cada coisa neste mundo!
Não me mexo, Tudo em mim é tensão.
- Ora diga, Judia Frankfurter, sabe que os judeus são uma raça inferior, que tem que ser
exterminada? Que são a nossa desgraça? Pior que a piolhada? Mas não pode compreender,
claro! Numa palavra, o meu dever é prende-la. Mas o que sabem os judeus do dever?
Espero, espero. Minutos de tormento. Minutos sem fim."
Neste mês, a BE põe em destaque o mais recente livro de António Lobo Antunes, Sôbolos, Rios que Vão". José Gil, filófoso português, referiu-se-lhe como uma "uma meditação sobre a morte". Antoninho, ou Sr Antunes, confronta-se com uma operação a um tumor no intestino, e nessa desventura da doença, enfrenta a revisitação da sua vida, entre a recordação de momentos idos e a humilhação da doença, numa reflexão a cerca da vida e da morte. É, talvez, o mais autobiográfico dos livros deste autor português. "Via caras e não conhecia ninguém, falavam-lhe e não escutava, ocupavam-se dele e não era dele que se ocupavam, o nome que julgava seu de um estranho, o corpo que cuidava pertencer-lhe de outro, não estava ali e de quem as pernas sem força e os braços que não conseguiam num gesto, perguntavam-lhe como se sentia e calado, incapaz de responder não é a mim que perguntam" |
" As horas caídas de 30 de Maio
(...) para mim o resultado foram quinhentos mil pessoas ou perto disso.
Cinquenta mil outros vagueavam dasajolados por entre os terríveis montes
de entulho, tentando perceber onde é que estavam e que soalhos de destruídos
perteenciam a quem
Quinhentas almas!Transportava-os nos dedos como malas ou atirava-os para
cima do ombro. Eram apenas crianças que eu transportava nos braços.(...) "
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